Não sou morena
Tampouco escurinha
Quem eu sou?
Negra
Subverto a ordem e a regra
Desarmo o sistema e revelo a sua cor
Quem eu sou?
Negra
Exalo minha ancestralidade através do ato
Pouco importa se a cor da minha pele é preta de fato
Quem eu sou?
Negra
Sou mulher por insistência
Conheço e desafio essa referência
Quem eu sou?
Negra
A voz que tentam sufocar
O meu corpo exala numa ginga, num pensar
Quem eu sou?
Negra
Rompendo as amarras mostro minha cara
E as garras mostro a quem me obriga
Quem eu sou?
Negra
Mesmo que tentem oprimir, diminuir, fazer desistir
Que continuem a abalar, desqualificar, desafiar
Por nada deixarei de ser e me afirmar
Negra
2 comentários:
Ese poema incisivamente belo é de sua autoria,minha Coordenadora Querida?
VERDADE É ISSO!
Olá, Vera!
è meu, sim. De vez em quando, rabisco algumas coisinhas... bjs
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